terça-feira, 19 de janeiro de 2016

[Foto do dia] The Tudors

Annabelle Wallis, como Jane Seymour, na série de tv da Showtime The Tudors. 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

[Artigo Traduzido] 7 coisas que você (provavelmente) não sabia sobre Elizabeth I



Elizabeth I é uma das figuras mais icônicas na história. Ela era a “Gloriosa” da Inglaterra – a rainha virgem que se viu casada com seu país e trouxe quase meio século de estabilidade depois dos curtos e tumultuosos reinados de seus irmãos.
Cabelos flamejantes, rosto alvo e ricamente vestida, Elizabeth possuía o carisma natural de seu pai, Henry VIII, e era querida pelas pessoas. Seu melhor momento foi em 1588, quando ela derrotou exércitos da Espanha, impulsionando-a em um status legendário.
Ainda assim, apesar de tudo que sabemos sobre Elizabeth, aqui estão alguns fatos que podem surpreender você:

1) Elizabeth nunca deveria ter sido rainha

Embora Elizabeth seja lembrada atualmente como uma das maiores monarcas inglesas, ela nunca deveria ter chegado perto do trono. Ela não era apenas uma menina em uma época que a linha de sucessão era favorável a meninos, mas ela tinha uma irmã mais velha, Mary. Elizabeth também foi removida da linha de sucessão quando o casamento de seus pais foi declarado inválido perante a execução de Ana Bolena e apenas foi restaurada graças a gentil intervenção de sua última madrasta, Catarina Parr.
Quando Henry VIII faleceu, porém, Elizabeth era a terceira na linha de sucessão do trono, atrás de seu irmão mais novo, Edward e sua irmã mais velha, Mary. É uma das maiores ironias da história que Henry VIII tenha sido tão obcecado com um filho homem e seu único menino tenha reinado por apenas seis anos, morrendo de tuberculose aos 15 anos de idade. A segunda na sucessão, Mary, também não se saiu muito bem como rainha. Seu breve e catastrófico reinado acabou após cinco anos. Era a vez de Elizabeth mostrá-los como deveria ser feito.

2) Elizabeth era apegada à sua mãe

Existe um comum equívoco que Elizabeth pensava pouco em sua malfadada mãe, Ana Bolena. O fato de que ela raramente falava dela e guardava todas as suas orações para seu pai adorado, Henry VIII, frequentemente levou todos à conclusão de que ela se sentia vergonha de Ana. Mas pelo contrário: Tudo isso apenas prova o quão pragmática Elizabeth era. Ela não desejava alienar seus súditos por expressar abertamente seu amor para a mulher que ainda era injuriada como “A Grande Prostituta”. Ao invés disso, Elizabeth escolheu formas mais sutis de demonstrar sua afeição. Por exemplo, quando posou para um retrato em sua adolescência, ela usou o famoso pingente “A” de sua mãe em um colar em seu pescoço – um golpe audacioso que teria deixado-a em águas tempestuosas caso seu pai a tivesse flagrado.
Como rainha, Elizabeth certificou-se que todos os parentes de sua mãe fossem promovidos à melhores posições na corte e ela até mesmo chegou a usar um colar, na qual o pingente continha uma miniatura de um retrato de sua mãe atrás de seu próprio retrato.

3) Elizabeth gostava de dar apelidos aos seus cortesãos

Elizabeth era famosa por flertar como sua mãe, Ana Bolena. Ela amava estar cercada pelos homens mais belos da corte e também gostava de ser entretida por vários príncipes estrangeiros, todos esperando por sua mão em casamento. Ela usou sua feminilidade para trazer uma corte dominada por homens de joelhos aos seus pés e dar apelidos brincalhões aos seus favoritos. Seu ministro-chefe, Burghley, era chamado de seu “espírito", e seu suposto amante, Robert Dudley, Conde de Leicester, foi seus “olhos”. E de uma forma mais insolente, ela chamava François, Duque de Anjou, de seu “sapo”.

4) Elizabeth usou táticas sujas para ofuscar suas rivais

Elizabeth era a abelha da rainha da corte. Mas, ainda que no início de seu reinado ela tivesse sido a noiva mais desejada na Europa, seus encantos físicos passaram a ficar esquecidos em meio às suas táticas sujas para garantir que ela tinha todas as atenções masculinas para si mesma.  Assim, enquanto Elizabeth aparecia na corte enfeitada por vestidos luxuosos, de tecidos ricos e cores vivas, suas damas eram obrigadas apenas a vestir branco ou preto. Não importava o quanto elas fossem atraentes, deveriam se colocar em seu lugar para que todos os olhos fossem postos apenas na estrela do show. Para testar o efeito que esse ato criou, uma vez a rainha perguntou a um nobre visitante francês o que ele achou de suas damas. O homem imediatamente protestou que ele não poderia “julgar as estrelas sob a presença do Sol”. E esta era exatamente a resposta que Elizabeth queria ouvir.

5)  Elizabeth I demorava mais tempo para se arrumar que qualquer outro monarca

Elizabeth era sempre perfeccionista com sua aparência, mas o ritual de vestir a rainha tornou-se cada vez mais elaborado conforme a idade ia chegando para ela: levava quatro horas por dia para que suas damas terminassem o ritual de vestir e despir a rainha.
Ela originalmente usava perucas que combinavam com seu próprio cabelo, mas quando envelheceu, estas eram utilizadas para esconder seus cabelos grisalhos. Ao mesmo tempo, nunca foi tão aplicado em uma rainha tantas camadas de maquiagem para completar a tão conhecida “máscara da juventude”. Seu rosto, pescoço e mãos eram pintados com ceruse (uma mistura de chumbo branco e vinagre); seus lábios eram pintados com uma pasta vermelha feita de cera de abelha e plantas e seus olhos eram delineados com Kohl.
Ironicamente, a maioria desses cosméticos faziam mais danos à pele que a idade poderia ter feito. Ceruse era particularmente corrosivo e um contemporâneo da época observou com desagrado: “Aquelas mulheres que usam isso em seus rostos se tornam rapidamente enrugadas e grisalhas porque esses rapidamente secam a humidade natural de sua pele”. Mas, Elizabeth insistia em continuar com esse e outros cosméticos perigosos e só deixava algumas das suas damais mais confiáveis ver sua pele de forma natural.Quando o famoso Conde de Essex entrou em seu quarto antes de Elizabeth estar totalmente vestida e maquiada, ele ficou tão chocado sobre sua aparência abatida que secretamente apelidou-a de “carcaça torta” para seus amigos. Elizabeth descobriu e diz-se que ela cortou sua cabeça como vingança – embora sua rebelião contra ela [em Fevereiro de 1601] provavelmente teve algo a ver com sua morte também.

6) Elizabeth pode ter sido um homem (!)

Embora ela tenha ficado conhecida na história como “A Rainha Virgem”, era altamente esperado que Elizabeth se casasse. Mas como ela continuou a resistir a pressão de seus conselheiros em escolher um marido, rumores começaram a circular de que existia uma razão secreta por trás de sua decisão de não se casar.
Um dos mais populares era que Elizabeth tinha algum “problema feminino” que a impedia de conceber herdeiros. Este ganhou tanta repercussão que um embaixador estrangeiro chegou a subornar as lavadeiras da rainha para que observassem o estado de seus lençóis para descobrir se seu ciclo menstrual era normal.
Já o outro rumor era extremamente o oposto. Existia uma teoria de que o motivo real para que Elizabeth não se casasse era de que ela era, na verdade, um homem. De acordo com a história de “Bisley Boy”, a verdadeira Elizabeth morreu quando ainda era menina e foi substituída pela única criança ruiva que foi encontrada. O fato de que ele era um menino foi inconveniente, mas ele passou o resto de sua vida se vestindo como uma mulher para continuar com a pretensão.
A teoria de Bisley Boy foi a mais duradoura e que se difamou, ainda que não tivesse nenhuma evidência que comprovasse sua veracidade.

7) Elizabeth é uma estrela do cinema!

Elizabeth tem sido retratada mais frequentemente em filmes e na televisão que qualquer outro monarca britânico. Primeiro foi representada por Sarah Bernhardt em Les Amours de la Reine Elisabeth (1912), depois Bette Davis interpretou-a por duas vezes – primeiramente em The Private Lives of Elizabeth and Essex (1939) e depois novamente em The Virgin Queen (1955).
Muitas outras atrizes vieram depois, incluindo a icônica representação feita por Glenda Jackson na série televisiva da BBC Elizabeth R (1971). Talvez inspirado pela lenda de Bisley Boy, um homem foi uma vez selecionado para interpretá-la em 1992. Mais recentemente, Cate Blanchett nos deu uma distinta e não virginal Elizabeth nos filmes de 1998 e 2007, enquanto Judi Dench ganhou um Oscar por seu breve, mas brilhante papel em Shakespeare in Love (1998). Helen Mirren assumiu o papel com desenvoltura na minissérie de tv Elizabeth I, em 2005. O viajante do tempo Doctor Who também esbarrou na Rainha Elizabeth I nos episódios exibidos em 1965 e 2007.

*Artigo traduzido por Dinastias Inglesas, postado originalmente no site History Extra sob autoria de Tracy Bordman.

[Hoje na História] Coroação de Elizabeth I





No dia 15 de Janeiro de 1559, aos 25 anos, Elizabeth I, filha de Henry VIII e Ana Bolena foi coroada rainha da Inglaterra da Abadia de Westminster. Ficou conhecida como "A Rainha Virgem", sendo a rainha mais famosa na história da Inglaterra. Seu reinado durou 44 anos e ficou conhecido como Período Elizabetano, pois os poemas e peças teatrais começaram a tornar-se conhecidas durante o período em que ela governou. Dramaturgos como William Shakespeare e Christopher Marlowe se popularizaram durante o Período Elizabetano. Elizabeth I possuía uma grande "richa" com sua prima, Mary da Escócia, na qual reclamava o trono inglês para si. Em 1568 Mary foi presa e executada pouco tempo depois. Elizabeth foi adorada até sua morte, em 1603, devido ao seu reinado que trouxe a tão sonhada estabilidade para a Inglaterra. 

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[Filmes] Meu reino por um amor - 1938


Título original: The Private Lives of Elizabeth and Essex
Idioma: Inglês




[Filmes] Elizabeth - The Golden Age



Inglaterra, 1585. Elizabeth I (Cate Blanchett) está quase há três décadas no comando da Inglaterra, mas ainda precisa lidar com a possibilidade de traição em sua própria família. Simultaneamente a Europa passa por uma fase de catolicismo fundamentalista, que tem como testa-de-ferro o rei Felipe II (Jordi Mollá), da Espanha. Apoiado pelo Vaticano e armado com a Inquisição, Felipe II planeja destronar a "herege" Elizabeth I, que é protestante, e restaurar o catolicismo na Inglaterra. Preparando-se para entrar em guerra, Elizabeth busca equilibrar as tarefas da realeza com uma inesperada vulneabilidade, causada por seu amor proibido com o aventureiro Sir Walter Raleigh (Clive Owen).

Ano: 2007
Idioma: Inglês



[Filmes] Elizabeth - 1998



Inglaterra, 1554. O país está dividido entre católicos e protestantes. Mary Tudor (Kathy Burke) está no poder e é uma católica fervorosa, mas tem um tumor que a deixa com os dias contados. Sua meia-irmã, Elizabeth (Cate Blanchett), é uma protestante convicta e a primeira na linha de sucessão. Elizabeth é levada até a rainha, que tenta fazê-la prometer que o país seguirá o catolicismo. Mas, apesar de poder morrer, Elizabeth diz que será fiel à sua consciência. Já no leito de morte de Mary Tudor, o Duque de Norfolk (Christopher Eccleston) tenta fazer em vão com que a rainha assine a pena de morte de Elizabeth que, com a morte de Mary, é coroada rainha. Entretanto, Elizabeth herda um país falido, sem exército e com inimigos por todos os lados, até mesmo na sua própria corte, forçando-a a calcular cada passo para permanecer no poder. Inicialmente ela comete erros graves, mas gradativamente vai se firmando e, sempre aconselhada por Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), ela planeja matar todos os seus inimigos para consolidar seu poderio.

Ano: 1998
Idioma: Inglês



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

[Hoje na História] Morte de Catarina de Aragão


No dia 07 de Janeiro de 1536 falecia Catarina de Aragão, princesa da Espanha e rainha consorte da Inglaterra após seu casamento com Henry VIII. Catarina foi, primeiramente, esposa de Arthur, irmão mais velho de Henry e herdeiro de Henry Tudor. Entretanto, o garoto faleceu após seu casamento, o que fez com que Catarina jurasse para todos que era intocada e que o casamento não havia sido consumado devido às enfermidades de Arthur. Desta forma, após uma dispensa papal, seria possível seu casamento com o outro herdeiro, Henry.

Catarina sofreu muito durante sua juventude na Inglaterra, nas mãos do rei Henry VII como um peão, até que seu martírio teve um pequeno recesso ao se casar com Henry VIII, quando este é coroado após a morte do pai. 

Ainda assim, a felicidade de Catarina não teve longa duração, pois apenas conseguiu dar ao rei uma filha mulher, Mary e uma série de filhos natimortos e abortos se seguiu desde então. Isso foi um dos fatores que levou com que o rei à pusesse de lado e fosse conquistado por Ana Bolena, que o influenciou a romper com a Igreja Católica quando o Papa não liberou a anulação do casamento de Henry com Catarina. Henry VIII revolucionou a Inglaterra, cortando as relações do país com o catolicismo e criando sua própria religião a partir dos estudos de Martinho Lutero. Anulou seu casamento por conta própria, denominando-se Chefe da Igreja na Inglaterra, com plenos poderes religiosos e, desta forma, casou-se com Ana Bolena, primeiramente em segredo e, depois, anunciando seu feito. 

Em Julho de 1531, Catarina de Aragão foi expulsa da corte inglesa e exilada em Ludlow, separada de sua filha e vivendo humildemente, sem as pompas que um membro da realeza merecia (lembrando que Catarina era infanta da Espanha e passou pelo mesmo martírio com o pai de Henry). O rei decretou que Mary e Catarina poderiam conviver juntas, desde que aceitassem Ana Bolena como sua rainha verdadeira, o que não aconteceu, em vista que Catarina continuou declarando-se a verdadeira rainha escolhida por Deus até o dia de sua morte. 

Na época, acreditava-se que Ana Bolena e o rei haviam envenenado Catarina, pois quando seu corpo foi examinado, ela tinha uma mancha escura no coração. Porém, nos dias atuais, acredita-se que ela tenha falecido de câncer - uma doença que não era conhecida ainda - devido à sua súbita enfermidade, seguida da morte.  

[Foto do dia] The White Queen



Elizabeth Woodville, interpretada pela atriz Rebecca Ferguson na minissérie de tv exibida pela BBC The White Queen. 


[Hoje na História] Edward II é deposto



Em 07 de Janeiro de 1327, Edward II, rei da Inglaterra era deposto do poder. O quarto filho de Edward I e Leonor de Castela casou-se com a princesa Isabella da França, com quem teve quatro filhos. 
Sua deposição se deu por ter desagradado os barões da nobreza com suas tentativas incansáveis de conquistar a Escócia, como seu pai havia tentado durante todo o seu reinado também. Existiam fortes rumores de que Edward II era homossexual (essa história foi retratada pelo famoso escritor Christopher Marlowe em uma peça) e que, por isso, teria sido terrivelmente torturado antes de ser morto e seu filho assumir o poder, coroado como Edward III. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

[Hoje na História] Coroação do Rei Harold II na Inglaterra




Harold II foi o último rei anglo-saxão de Inglaterra. Seu reinado teve duração de 6 de janeiro de 1066 até 14 de outubro de 1066, quando morreu na batalha de Hastings contra os normandos de William, que, ao derrotar Harold, tornou-se rei da Inglaterra e ficou conhecido como "O Conquistador" por ser o líder da conquista normanda na Inglaterra. 

[Hoje na História] Nascimento de Joana D'Arc [06/01/1412]



Exatamente no dia 06 de Janeiro de 1412 nascia a heróina francesa e santa da Igreja Católica, Joana D'Arc, que liderou militares durante a Guerra dos Cem Anos e terminou executada. Foi reconhecida como santa em 1920. 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

[Foto do dia] Reign


 Toby Regbo como Rei Francis, da França e Adelaide Kane, como Mary, Rainha da Escócia na série de tv da CW Reign.


domingo, 3 de janeiro de 2016

[Hoje na História] Martin Luther é excomungado da Igreja Católica



Em 03 de Janeiro de 1521, há exatamente há 495 anos Martin Luther era excomungado da Igreja Católica. Martin era líder da Reforma Protestante, sua proposta com base nas Sagradas Escrituras dizia que a salvação não poderia ser alcançada através de méritos humanos, apenas pela fé em Cristo, que seria o único salvador. A Igreja voltou-se contra ele e o condenava um herege por se opor ao sacerdotalismo, acreditando que todos os cristãos poderiam ser sacerdotes e santos. 


[Hoje na História] Morte de Catherine de Valois



Hoje, dia 03 de Janeiro é aniversário de morte de Catherine de Valois. Filha do rei Charles VI da França, mais conhecido como Charles, o Louco. Casou-se com Henry V, rei da Inglaterra em 2 de Junho de 1420, com quem teve apenas um filho, Henry VI, um dos protagonistas da Guerra das Rosas. Catherine foi rainha por um curto período de dois anos, pois Henry V faleceu de forma inesperada. Foi afastada da corte e casou-se com Owen Tudor em segredo, infringindo a lei, pois era proibida de se casar. Com Tudor, ela teve mais quatro filhos: Thomas Tudor (monge), Edmund Tudor (que se casou com Margaret Beaufort, com quem teve Henry Tudor, que, mais tarde, iniciaria a dinastia Tudor na Inglaterra), Jasper Tudor (Duque de Bedford) e Margaret Tudor. 
Seu falecimento se deu enquanto dava a luz à sua filha, em 03 de Janeiro de 1437, que também faleceu pouco tempo depois da mãe. Seus casamento e filhos foram considerados ilegítimos, mas Henry VI distribuiu títulos de nobreza entre os irmãos para elevá-los e legitimá-los. Catherine foi enterrada na Abadia de Westminster, mas no período da Dinastia Tudor, seus ossos ficaram expostos como exibição turística, sendo enterrados novamente apenas no período vitoriano. 



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

[Bibliografias] The Wars of the Roses - Dan Jones




Idioma: Inglês
Tamanho: 10.1mb



[Hoje na História] Nascimento de Rodrigo Bórgia, o Papa Alexandre VI


Em 1° de Janeiro de 1431 nascia em Valencia aquele que se tornaria o Papa mais famoso da Igreja Católica: Rodrigo Bórgia. Seu tio foi o Papa Calisto III, o que ajudou com que o nome dos Bórgia fosse elevado ao Vaticano. Estudou em Roma e depois graduou-se em leis na Universidade de Bolonha. Foi bispo, elevado à cardeal pelo tio e, depois, vice-chanceler da Igreja, sendo diplomata da Cúria de Roma por cinco pontificados, o que lhe deu muito conhecimento, poder e riquezas. 

Entretanto, o defeito do Bórgia era a vida que levava. Como um homem da Igreja, ele, supostamente, deveria amar apenas à Deus e viver em celibato, o que não aconteceu, em vista que teve amantes importantes em sua vida, como Vannozza dei Catanei, com quem teve quatro filhos: Giovanni, Cesare, Lucrezia e Gioffre. Rodrigo reconheceu os filhos abertamente durante toda a sua vida. Ele praticava o nepotismo, favorecendo-os e elevando-os à posições importantes e realizando um casamento estratégico para sua filha. 

Quando tornou-se Papa Alexandre VI, o Bórgia deixou de lado sua "esposa" e adotou Giulia Farnese, irmã do Cardeal Alexandre Farnese como sua amante. Ela é retratada como uma mulher muito bonita, que foi usada por Alexandre para posar em muitas obras de arte para pintores famosos, como Michelangelo. 

Sua conduta devassa ficou conhecida por toda a Europa no período em que foi Papa, mas existem historiadores que afirma que, se por um lado ele realmente foi um homem "pecador" e que violou a maioria das leis da Igreja Católica, por outro lado, não foi um Papa mau, tendo em vista que não criou nenhum decreto que modificasse a Igreja com relação à moral e os bons costumes de sempre, assim como não pareceu roubar o ouro da Igreja.

O historiador Carlos Castiglioni define o Papa em um trecho de seus trabalhos: 
“Alexandre foi um príncipe do seu tempo, com os vícios e os pecados dos outros príncipes, com a única diferença de que não quis encobrir nem velar seus vícios com hipocrisia e fingimento. Seu desacerto consiste em ter vivido como viviam, na sua época, os homens do grande mundo político, sem levar em conta a sua condição de sacerdote, Cardeal e Papa. Se não fora Papa, teria sido objeto de compaixão, ou talvez de aplausos, por causa de seus vícios. Ninguém há de querer isentá-lo de suas faltas em sua vida pessoal e em família, mas é justo reconhecer que nenhum erro contra a fé se encontra em seus escritos”.
Desta forma, quando é possível observar o contexto histórico em que a família Bórgia estava inserida, talvez se torne mais fácil de compreender alguns de seus atos e seu modo de vida escandaloso. 

A emissora Showtime criou em 2011 uma série televisiva que retratava um pouco a vida da família Bórgia. Questões como a vida sexual de Rodrigo Bórgia, as disputas territoriais, rivalidades entre os Cardeais, alianças políticas e o possível incesto entre seus filhos, Cesare e Lucrezia são o alvo principal da história contada pela série.  

Foto de divulgação da série The Borgias (Juan , Cesare, Lucrezia, Giulia Farnese e Papa Bórgia).

É possível realizar o download da série no Dinastias Inglesas, clicando aqui.